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Riscos e consequências de uma alimentação não saudável

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Você sabe quais são as principais causas de morte no Brasil?

Se fossemos fazer esta mesma pergunta há 30 anos, a resposta seria doenças infecciosas ou parasitárias (como diarreia, malária, tuberculose), entre outros motivos. No entanto, de lá pra cá, o estilo de vida do brasileiro alterou consideravelmente e boa parte de nós vive uma rotina agitada na qual passamos a maior parte do tempo longe das nossas casas.

Fato é que este novo estilo de vida corrido associado a sedentarismo, estresse, alimentação desregrada e consumo exacerbado de fumo e de bebidas alcoólicas colocam no topo do ranking de maior responsável pelo número de morte atual os problemas circulatórios como infarto e derrame.

Esta mudança nas causas de morte tem sido apresentada nos estudos do DATASUS desde 1990. No entanto, nos últimos anos, este número tem aumentado progressivamente demonstrando que as nossas escolhas de vida podem estar comprometendo a nossa saúde.

Associado a esta importante mudança, o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) fez uma pesquisa e verificou que a principal alteração do estilo de vida que contribui para esta causa mortis é a alimentação não saudável e, neste mesmo estudo, verificou que quase 9 em cada 10 brasileiros (88%) subestimam as consequências de hábitos alimentares prejudiciais, quando comparados a outras causas.

Vivemos em uma época em que somos bombardeados por alimentos riquíssimos em sódio e em açúcares (grandes potencializadores para o aparecimento de alterações em pressão arterial, o aumento da glicemia sanguínea, a elevação do peso corporal e, consequentemente, o aparecimento de problemas circulatórios), pois as empresas alimentícias não irão parar de produzi-los se boa parte da população os consome em grandes quantidades e ainda os utiliza como substitutos de almoço e jantar, como o caso dos produtos processados e congelados.

Então, como poderemos mudar este quadro?

Podemos fazer a nossa parte adotando comportamentos simples, como:

1. Ler os rótulos dos produtos industrializados que escolhemos antes de compra-los (já ensinamos Como ler rótulos de produtos alimentícios).
2. Entender que “quando a esmola é demais, o santo deve desconfiar”; ou seja, sempre que nos deparamos com uma praticidade enorme com relação a produtos industrializados, devemos ter o pé atrás que aquele alimento não é benéfico à saúde. Se você gasta cerca de 15 minutos para fazer um macarrão com um molho simples, como a empresa alimentícia consegue produzir um macarrão que fica pronto em 3 minutos?
3. Escolher formas de preparo que não sejam fritas e nem excessivas no uso de óleo.
4. Adoçar o mínimo possível os alimentos ou bebidas que consumir – os alimentos naturais, principalmente os sucos, já contêm seu o açúcar próprio.
5. E o mais importante: tentar orientar aqueles que estão mais próximos de nós sobre os riscos.

Quanto mais pessoas resolverem fazer escolhas mais saudáveis, mais opções de alimentos menos processados iremos nos deparar nos supermercados e, consequentemente, estaremos ajudando na redução das mortes causadas por problemas cardíacos e no aumento da nossa expectativa de vida.

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Thaís Lamonica é nutricionista com foco de trabalho na reeducação alimentar e no emagrecimento. Escolheu estudar Nutrição pois queria ajudar as pessoas através de um fator que estivesse presente na casa de todo mundo – o alimento. Acredita que pode auxiliá-las a entenderem que se alimentando melhor podem ter mais qualidade de vida, autoestima e longevidade.

* Foto: Reprodução

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